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A escalada da crise
Reportagem

A escalada da crise

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LARANJAS

O ministro do Turismo, Álvaro Antônio (PSL-MG), teria participado de esquema de candidaturas laranjas em MG, informou a Folha de S.Paulo no dia 4. Ministro nega as acusações. Quatro candidatas do PSL receberam R$ 279 mil do partido de Bolsonaro.

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NOVO CASO

Nova reportagem da Folha, do dia 10, revela candidata laranja, em Pernambuco, recebeu R$ 400 mil da direção nacional do PSL e obteve 274 votos. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, que presidia nacionalmente o PSL, é apontado como responsável pela distribuição dos recursos.

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TELEFONEMAS

No dia 12, na tentativa de minimizar crise dentro do governo, Bebianno disse que havia conversado três vezes com Bolsonaro, que estava internado no hospital recuperando-se de cirurgia.

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DESMENTIDO

O filho do presidente, Carlos, usou o Twitter para desmentir Bebianno no dia 13. "Mentiroso", escreveu. Bolsonaro retuíta. Em entrevista à Record, o presidente afirmou que determinou à PF que abra inquérito e investigue esquema de candidatura laranja do PSL na última eleição.

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NOTA DE BEBIANNO

Isolado, Bebianno divulgou nota no dia 14, na qual alega que não foi responsável pelas candidatas de Pernambuco consideradas laranjas e destaca que era responsável apenas pelas contas do então candidato Jair Bolsonaro.

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REUNIÃO "RÍSPIDA"

Bebianno foi recebido pelo presidente na sexta, 15. Interlocutores do governo não descartavam que Bebianno seria demitido do cargo até segunda-feira, 18. A reunião foi descrita como "ríspida". No dia seguinte, Bebianno já admitia saída do governo e questionava em que sua situação difere da do ministro do Turismo, Álvaro Antônio.

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EXONERAÇÃO

Esperada para esta segunda, 18, exoneração não constava no Diário Oficial. Queda do ministro foi anunciada apenas à noite pelo porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros.

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