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Fiec: muito barulho por (quase) nada?

2017-10-10 01:30:00
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Depois de uma semana de turbulências com informações e desmentidos sobre renúncia, o presidente da Federação das Indústrias (Fiec), Beto Studart, reuniu ontem alguns jornalistas para esclarecer o assunto.


A mensagem central passada por Beto é de que ele não é candidato a nada: “Faço política apenas de boa vizinhança. Não tenho vocação partidária”, acrescentou.

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O presidente da Fiec procurou descartar todas as especulações sobre seu nome para o Governo do Estado, Senado, ou mesmo para a presidência da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), conforme foi ventilado por alguns. Desmentiu até a ideia de renúncia do cargo na presidência da Fiec.


Toda a confusão provocada sobre o assunto, na sua versão, teria origem em conversas sobre a redução do mandato da entidade. A sua proposta seria de diminuição desse período de cinco anos para três anos, ainda nesta gestão, ideia que parece adiada para uma discussão futura. “Não pensei em renúncia, mas em mandatos mais breves”, acrescentou.


Ou seja: teria havido muito barulho por quase nada, sem nenhuma história shakespeariana de traições ou brasileira de golpe. Os problemas, na opinião de Beto, foram sanados sem mágoas da parte de seu vice, Alexandre Pereira, e o seu grande plano agora seria terminar o seu mandato com a Fiec unida.


SUCESSÃO 1


TRANSTORNOS EXTERNOS

Os transtornos provocados pelas informações de sua saída, segundo Beto, foram mais externos do que internos; mas vale lembrar o esforço feito na gestão anterior para reunificar a entidade.


A eleição da diretoria atual da Fiec, que tomou posse em 2014, foi fruto de uma longa articulação para unir a instituição. Antes da direção atual, foram 15 longos anos de divisões internas.


SUCESSÃO 2


SEM ANTECIPAÇÃO DE ELEIÇÃO


O momento é de renovação do conselho da Fiec, com a mudança de 50% dos seus delegados. Esses conselheiros serão os formadores das chapas para a sucessão da atual gestão.


O ideal seria uma chapa única, mas manter essa articulação dependerá da condução interna de relação com os grupos existentes dentro da entidade. A partidarização poderia gerar novos riscos de racha na política corporativa e Beto Studart ressaltou ontem que não é esse o seu objetivo.


Apesar disso, a discussão sobre renúncia e boicote ao vice, Alexandre Pereira, pode ter antecipado as conversas sobre sucessão muito antes do tempo devido, já que o fim do mandato da gestão atual termina em 2019.


SEPARAÇÃO


POLÍTICA X ECONOMIA


Política e economia sempre caminharam de mãos dadas, mas a partidarização das entidades corporativas costuma ser um desastre. Nos últimos anos temos visto uma grande ligação do Estado com as instituições que representam o comércio e a indústria no Ceará em uma parceria aparentemente saudável para atração de negócios.


Espera-se que essa união não represente apenas um trampolim para voos mais altos...


ZPE


CHINESES PODEM BENEFICIAR GRANITO


Grupos chineses pretendem realizar o beneficiamento de granito dentro da ZPE Ceará. O presidente da empresa, Mário Lima Júnior, informou ontem no O POVO Economia que há interesse de companhias internacionais nesse tipo de trabalho.


Quatro empresas de granito devem começar a operar ainda neste ano, todas com tradição exportadora.

 

LANÇAMENTO


LÍDER DE RESULTADO


O médico Elias Leite, sócio da Clínica Otorhinos e diretor comercial da Unimed Fortaleza, estreia como escritor. Ele lançará no próximo dia 19, às 19h30, na Fiec, o livro “Líder de Resultado: o poder da gestão que entende de gente”.


Projetos conjuntos têm mais chance de sucesso quando se beneficiam ambos os lados”

Eurípedes (século V a.C), poeta grego

RÁDIO


O POVO Economia da Rádio O POVO CBN (FM 95.5), a partir das 14 horas. Destaque para o “Sobe e desce da economia”, com o jornalista Nazareno Albuquerque.


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