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Um matuto da Aurora no Copa & outras notas
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Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.

Lúcio Brasileiro comportamento

Um matuto da Aurora no Copa & outras notas

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A bem da verdade, devo admitir que jamais me hospedei no Copacabana Palace, frequentei bastante o bar e a pérgula, embora nunca tenha entrado na piscina, e jantei algumas vezes no Bife de Ouro, estive também em três bailes do Golden Room e assisti a duas ou três peças no teatro, e passei pelo Anexo onde ficavam os paulistas ricos, porém sempre em suítes de amigos.

 

Formei na roda que se reunia boquinha das noites de segunda a sexta e tardes de sábado, devo introdução ao Bety, repórter de O Cruzeiro e grande figura, e dele participava outro cearense muito popular na boemia carioca, Sérgio Petezzoni, neto do abolicionista Alfredo Salgado, casado e separado de herdeira das Lojas Brasileiras.

 

Na entrega das medalhas Hermenegildo Sá Cavalcante, do Farias Brito, pude abraçar pelo menos dois civis que estiveram na abertura do Teatro Nadir Saboya, João Soares e Fernanda Quinderé, que, por sinal, colaborou comigo na inauguração, que teve o grande Paulo Autran aplaudido pelo governador Tasso e primeira-dama Renata Jereissati.

 

Peço licença aos não-futebolistas para informar aos futebolistas que para recuperar primeiro lugar das Copas do Mundo, basta o Brasil ser campeão na Rússia, pois vantagem atual da Alemanha é de apenas três pontos, 69 x 66, sendo seguinte o gabarito estipulado, 10 pro campeão, 5 para o vice, 2 pro terceiro lugar e 1 para o quarto.

 

Em minha última estada em Barcelona, reencontrei Los Caracoles, um dos mais tradicionais restaurantes da Catalunha, localizado bem próximo ao monumento a Colombo, nas ramblas, fazia muito tempo que lá não ia, porque seu forte, camarões, não é o meu, para vocês terem uma ideia de quanto tempo fazia, última vez aconteceu quando o comandante Luiz Carlos Amaral fazia 60, e eu acompanhava ele e Maria Célia, e hoje, querido amigo bem mais atravessou barreira dos 80.

 

Gostaria de prevenir prezadibilíssimos leitores que embora esteja chegando a época, não se faz mister desejar muita paz aos amigos e conhecidos, apenas paz está certo, pois muita paz só se encontra num local, e assim mesmo, fúnebre, qual seja, o cemitério.

 

Quarta, em O POVO-CBN, tratei do galheteiro reunindo sal, pimenta e vinagre, que de modo algum pode ser passado da mão do garçom pro cliente ou de um amigo para outro, corretamente a peça em questão é colocada pelo atendente ou companheiro de mesa o mais próximo possível de quem solicitou.

 

A propósito, dr Joaquim, dono do Caipira, mandou interromper, às três e dez, trilha musical de seu restô e sintonizar 95,5, ensejando que clientela possa assimilar preciosas diretrizes de comportamento e etiqueta ministradas por este educador de costumes, de segunda a sexta.

 

E vamos chegando.

 

 

Foto do Lúcio Brasileiro

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