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Vereador de Itarema tem prisão decretada

2017-07-22 01:30:00

O vereador João Carlos Júnior Gomes, da Câmara Municipal de Itarema, teve a prisão decretada pela Justiça, ontem, acusado dos crimes de peculato (desvio de recursos em benefício próprio), falsidade ideológica e organização criminosa.


Na investigação, o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) apurou que a ex-nora e mãe de um neto do vereador ocupou, entre os anos de 2009 e 2016, cargo comissionado na Câmara, mas nunca prestou serviço na instituição pública.


A prisão, no entanto, não foi cumprida pela Polícia Civil, nesta sexta-feira, porque o parlamentar não se encontrava na cidade. De acordo com o advogado do acusado, ele irá se apresentar na próxima segunda-feira, 24, à polícia. A operação faz parte da quarta fase da Operação Fantasma, que já afastou dos mandatos o total de nove vereadores do município de Itarema.


O POVO procurou o vereador, por meio da Câmara Municipal, mas não obteve sucesso nas tentativas. A assessoria da Casa alegou ausência do parlamentar e disse não poder informar o contato direto ou de pessoas ligadas a João Carlos.


Operação

A Operação Fantasma, que já teve três fases anteriores, investiga um esquema montado para desviar recursos públicos por meio da contratação de servidores fantasmas com a apropriação ilegal de valores.

 

A investigação teve início após denúncias de uma pessoa que se sentiu prejudicada por não conseguir receber benefício previdenciário em razão de um suposto vínculo com a Câmara Municipal, que até então era desconhecido pela vítima.


De acordo com as provas apuradas, no decorrer da Operação Fantasma, foi evidenciado que alguns investigados recebiam dinheiro público que deveria ser destinado ao pagamento de seus assessores. O MPCE constatou a existência de prova material de crimes de peculato e inúmeras lesões aos cofres públicos. (Blog Política)

 

Adriano Nogueira

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