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Anotações. Aécio tenta se explicar Política
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Anotações. Aécio tenta se explicar Política

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A defesa do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) divulgou nota em que afirma que os documentos e materiais apreendidos pela Polícia Federal na casa do tucano não comprometem a atuação parlamentar. Em relatório apresentado à Justiça na sexta-feira, 26, a PF informou que encontrou um bloqueador de sinal telefônico, uma lista de indicações para cargos federais e anotações manuscritas. Dentre elas a inscrição “cx 2”, nas operações de busca e apreensão realizadas na semana passada na casa e no gabinete de Aécio. 


Em comunicado divulgado pelo PSDB e assinado pelo advogado Alberto Toron, a defesa de Aécio afirma desconhecer a inscrição “cx2” e aguarda ter acesso ao papel para fazer a defesa. Em relação ao aparelho de bloqueio de celulares, o advogado diz que ele foi oferecido ao tucano em 2014, durante a campanha presidencial, mas que nunca foi usado pelo mineiro.
 

Sobre um dos quadros apreendidos, do pintor Portinari, a defesa de Aécio Neves disse que ele foi feito para o presidente Tancredo Neves, em 1961, e que está na família há quase 60 anos.
 

Em 18 de maio, atendendo a mandados expedidos pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), a PF realizou operações de busca e apreensão na em imóveis de 

Aécio Neves em Brasília, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.
 

No apartamento do senador, no Rio, foram apreendidos 15 obras de arte, diversos documentos, entre os quais um papel azul com senhas, além de diversos comprovantes de depósitos e anotações manuscritas, entre as quais constava a inscrição “cx 2”.

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