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Hoje é meu dia e dia do meu pai
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Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.

Lúcio Brasileiro comportamento

Hoje é meu dia e dia do meu pai

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13 de agosto do Ano da Graça de 1955 a Gazeta de Notícias, único grande jornal que ainda não portava crônica social, publicava minha primeira coluna, num gesto de adorável temeridade do editor (então, redator-chefe) Luís Campos que pretendia ter seu jornal lido no ideal Clube congregante da nata do empresariado e, naturalmente, dos anunciantes, pois bem, resultou no que sou hoje, jornalista diário mais antigo do mundo com 62 de gabarito.


Omar Macedo vai representar, se é que já não está representando, base do Luís Eduardo Girão que veio dos States para assumir presidência do Fortaleza e evitar que o Tricolor (ex-Aço) se acabe, acontece que o senhor em questão assumiu com ideias plenamente renovadoras a vice-presidência administrativa que é quem segura as pontas e põe a casa em ordem.


No Coiote flagrei Guido Fasolini, conde Montalcino, herdeiro do não tão encorpado Brunello tomando um gim-coca combinação que nunca havia visto, acontece que o senhor em questão, além de fidalgo, é abstêmio, não bebe nem pensamento.


Setembro trará a Fortaleza cearense André Ciarlini, coronel da reserva da Aeronáutica, que vem do Rio visitar sua mãe Mariúza O’Grady.


De Aída Coelho, primeira reitoriza da Universidade Airton Queiroz recebo e divulgo: Você não estava apenas “aprumado” na festa de O POVO. Estava iluminado e luminoso, pois feliz, radiante. Só você mesmo para portar aquela luz do seu trajar. Você e Van Gogh, que era cor dos trigais e disse: “O amarelo é a suprema claridade do amor. Sem essa luz, sem esses tons, tudo o que fiz seria morto, sombrio e sem valor”.


Jantava com Aristófanes e Vânia Canamary no Varandas do Cumbuco quando amiga teve a feliz ideia de me por na linha com Pedrinho Philomeno que herdou merecidamente em premonição o nome do grande avô pois se trata de uma preciosidade da minha geração além de colega do vestibular de Direito.


Confreiro Torres promove sua festa anual a 27 de setembro no Bouganville entregando Troféu Edilmar Norões sendo Carmem Azulai um dos agraciados.


Hoje, Iate reverencia Edilmar Norões que morreu (não morreu) presidindo seu Conselho, Príncipe da Imprensa vai batizar quiosque onde esteve pela última vez na Enseada justo quando clube assinalava meu Jubileu Diamantino no por de sol, aliás foi este colunista quem sugeriu local ao então comodoro estabelecendo: Max, não nomeia sala lá dentro que só quem vê é diretor em dia de sessão, assim logo mais os senhores Licínio Rodrigues e Chiquinho Aragão, na presença da viúva e filhos, concluem esse ponto-de-vista pois local em questão é a primeira visão de quem entra procurando o mar.


Quando ainda tem assunto porém não espaço, obedientemente terminar.

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