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Peixes infestados de larvas são encontrados no Rio Jaguaribe, em Iguatu

Amostras do animal e da água foram enviados ao Lacen para análise. Recomendação é de suspensão da pesca e da venda na região
18:13 | Mar. 30, 2017
Autor Lucas Mota
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Lucas Mota Repórter na editoria de Esportes
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Tipo Notícia

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A Vigilância Sanitária de Iguatu (VSI) recomendou a suspensão da pesca e venda de peixes do Rio Jaguaribe, na localidade de Oixá, em Iguatu, na região Centro-Sul do Ceará. No início desta semana, peixes vivos da espécie curimatã foram encontrados infestados de larvas. A Secretaria da Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seapa) e a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) também acompanham o caso.


Dois peixes infestados foram enviados nesta quinta-feira, 30, para análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen), em Fortaleza, com o objetivo de identificar as causas do problema. Coletas da água do Rio Jaguaribe foram encaminhadas para a unidade do Lacen em Icó. O laudo sobre as amostras é liberado 24h após avaliação, entretanto, o Laboratório ainda não recebeu o material.

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De acordo com o chefe da VSI, Samuel Bezerra, enquanto não sai o laudo do Lacen, a recomendação é que a comunidade não consuma os peixes da região. O coordenador disse que a Vigilância tem orientado os moradores em relação a uma possível infestação. "Nós pedimos em caráter de urgência para o Lacen dar o laudo sobre o material até a próxima semana", comentou ele.


Profissionais da Cogerh coletam quatro peixes infestados e entregaram à Vigilângia. Equipes da VSI também fizeram coletas da água do Rio Jaguaribe. Conforme Samuel Bezerra, não houve, até o momento, registro de entrada de pacientes no hospital da região com problemas relacionados ao consumo do curimatã da região.

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Segundo o coordenador de Ordenamento e Fiscalização da Seapa, Oswaldo Segundo, ainda não é possível saber o que ocasionou a infecção nos peixes da espécie curimatã. Caso o Lacen não consiga identificar as causas do problema, as amostras podem ser enviadas para laboratórios no Rio de Janeiro ou no Amazonas, afirmou Oswaldo.


"Não é uma coisa inusitada. É possível isso acontecer dependendo da substância que (o peixe) tenha comido, pode estar se alimentando numa água em ambiente contaminado. Como o reservatório está baixo, pode ter acontecido algo pontual. Mas ainda não temos ideia da magnitude porque não temos o resultado (do laudo), tem que analisar", comentou Oswaldo.

Colaborou Alex Santana/Iguatu.net

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